quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Bodas de Prata

Júlio e Ana
"Crie laços com as pessoas que lhe fazem bem, que... lhe parecem verdadeiras. Desfaça os nós que lhe prendem àquelas que foram significativas na sua vida mas, infelizmente, por vontade própria, deixaram de ser. NÓ APERTA, LAÇO ENFEITA, simples assim".
Aqui fica um BELO LAÇO feito há 25 anos, com alguns NÓS (desfeitos) pelo meio, que rejubila a cada dia que passa.
Obrigada Jesus
 Espinho, 19 de Junho de 2011
Dia diocesano da família

domingo, 27 de novembro de 2011

UM BELO DIA


Vai ser assim!
Um belo dia
você vai lembrar de mim
e vai se perguntar por onde eu ando
e com certeza nesse dia vai estar
em outros braços se enroscando.
No escuro do seu quarto
vai sentir o meu perfume
e também o meu calor
e comigo nesse instante até fará amor.
Não se dará conta que, de verdade,
jamais nos encontramos
e que fazer amor
esteve apenas nos nossos planos.
Então, envolvido nessa loucura,
acreditará que por um longo tempo
você foi meu e eu fui sua.
Logo verá o meu rosto reflectido
no rosto dela que me servirá de moldura
e meu corpo suado
você sentirá ao seu colado
após termos nos amado.
Mas em certo momento a lua vai se despedir
e as minhas carícias o colocarão para dormir.
Certa hora você irá acordar
e com a realidade se encontrar.
Não fui eu quem esteve ali,
não o amei,
nem o coloquei para dormir.
Não foram os meus beijos que você provou,
também não foi o meu perfume que o inebriou.
Tudo foi a sua imaginação que criou
e o corpo dela,
inocentemente, com a sua ilusão colaborou.
(Silvana Duboc)

ALMA


"Diz uma lenda
com a qual sonhei um dia
que a serpente é venenosa
porque sentiu muita dor.
A dor que a serpente sentia
era porque ela rastejava,
e isto a feria.
Passou-se o tempo
e a serpente adaptou-se,
e seu corpo não sentia mais dor,
mas quando a serpente mordia algo,
ela expelia mortífero veneno,
porque a dor que ela sofreu
tinha sido tão profunda
que feriu-lhe a alma,
amargou-lhe o espírito
e envenenou a sua vida..."

sábado, 26 de novembro de 2011

PRIMEIRA SEMANA DO ADVENTO


Nunca apontes o dedo a quem quer que seja porque sem te aperceberes, no mesmo momento, terás 20 apontados a ti.
No início do novo ano litúrgico teremos que pedir: "Senhor, que estás à porta do nosso coração, ajuda-nos a acolher a Tua chamada... a não estarmos distraídos e ocupados com o que nos afasta e estarmos mais intimamente ligado a ti...

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

AS SETE LIÇÕES DO BAMBU



Porque o bambu permaneceu em pé, depois de uma tempestade e a figueira que era mais forte se quebrou?
O Bambu permaneceu em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. O bambu nos ensina sete coisas. Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.
A primeira verdade que o bambu nos ensina, é a mais importante, é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único, o princípio da paz, aquele que me chama, que é o Senhor.

Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus na oração.

Terceira verdade: Você já viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasça outros a seu lado (como no cooperativismo). Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.

A quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.

A quinta verdade é que o bambu é cheio de “nós” (e não de eu’s). Como ele é oco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles.

A sexta verdade é que o bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser oco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo.
Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá é exatamente o título do livro: ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto. Essa é a sua meta." (Autor desconhecido)

"O Tempo"


Era uma vez uma ilha onde moravam os seguintes sentimentos:
a Alegria, a Tristeza, a Vaidade, a Sabedoria, o Amor e outros.
Um dia avisaram aos moradores dessa ilha que ela ia ser inundada. Apavorado, o Amor cuidou
que todos os sentimentos se salvassem; ele então falou:
"Fujam todos. A ilha vai ser inundada".
Todos correram e pegaram os seus barquinhos, para irem a algum
lugar seguro em um morro bem alto. Só o Amor não se apressou,
pois queria ficar um pouco mais com a sua ilha.
Quando já estava se afogando, correu para pedir ajuda.
Estava passando, nesse momento, a riqueza e ele disse:
"Riqueza me leva com você". Ela lhe respondeu:
"Não posso, meu barco está cheio de ouro e prata e
você não vai caber dentro dele".
Passou, logo a seguir, a vaidade e, ele lhe pediu e
ela lhe respondeu o seguinte:
"Infelizmente, não posso, você vai sujar o meu barco".
Logo atrás vinha a tristeza e um outro pedido de ajuda foi feito.
"Tristeza posso ir com você? "Ela retrucou e respondeu-lhe:
"Ah! Amor, estou tão triste que, sinceramente, prefiro ir sozinha".
Logo mais adiante vinha chegando a Alegria que, de tanto alegria e contentamento que
estava, nem ouviu o Amor e este começou a chorar.
Finalmente, eis que surge, passando perto de si um velhinho
navegando a sua embarcação e este lhe falou:
"Sobe Amor eu te levo".
O Amor radiante de felicidade nem se lembrou de perguntar
o nome daquela boa alma.
Chegando ao alto do morro, onde estavam os sentimentos, perguntou o amor à Sabedoria
quem era o velhinho que o trouxera até aquele local.
Ela lhe respondeu:

"O Tempo".

O Amor voltou a perguntar:
"O Tempo? Mas por que só o Tempo me trouxe até aqui?" A Sabedoria, então, respondeu-lhe:
"Porque só o Tempo é capaz de ajudar a entender um grande Amor".