FILHÓS DE ABÓBORA

Estas são algumas das receitas de filhós que deliciam os portugueses, quer no Carnaval, quer no Natal, nas vindimas, ou em qualquer outra ocasião, mesmo sem ser dias de festa...e é quando sabem bem melhor!

Umas receitas saem melhor numas mãos, umas mãos saem bem todas as receitas!

Eu, quando era criança/adolescente, andava sempre de volta de minha mãe, já sentia o interesse pela cozinha e prestava atenção como tudo era feito. Nessa altura, nada era pesado, ou era a olho ou às tigelas/xícaras para os bolos.

Naqueles tempos difíceis, e com uma família numerosa como a nossa, 9 irmãos, quando não havia abóbora menina/gerimun/bolina, as filhós faziam-se mesmo sem abóbora, com água, farinha, açúcar louro e canela (filhós à moda antiga).

Filhós de Abóbora

Cozer metade de 1 abóbora aos bocados e em pouca água (pois esta desaparecerá).

Depois, amassar a abóbora com um garfo ou colher de pau até a reduzir a puré. Adicionar farinha (mais ou menos meio quilo), 3 ovos, 1 colher de café de canela, 4 colheres de sopa de açúcar e mexer tudo até formar uma papa bem consistente.

Com a ajuda de duas colheres, distribua o preparado na frigideira, fritando os bolinhos de abóbora em óleo bem quente; virá-los para fritarem de ambos os lados. Polvilhá-los com uma mistura de açúcar e canela por cima de cada um, mas apenas 

depois de fritos.

Bolinhos de Bolina

Ingredientes

Abóbora Menina – 1 (entre 3kg a 4kg)

Açúcar – 200gr

Ovos – 4

Laranja – 1 Sumo e Raspa

Vinho do Porto – 90ml

Farinha – 75gr

Amêndoa – 100gr

Frutos Secos – 150r (Amêndoa, Nozes ou Pinhões)

Óleo – Para Fritar

Açúcar – Para Polvilhar

Canela – Para Polvilhar

Instruções

Descasca a abóbora, corta esta em cubos pequenos e leva a cozer em água com um pouco de sal.

Depois de bem cozida, deita toda num pano e aperta bem para retirar todo o excesso de liquido, de preferência, deixa de um dia para outro a escorrer (põe dentro de uma tigela em que o liquido em excesso possa escorrer).

Separa as gemas das claras e põe as claras em castelo.

Depois coloca a abóbora num tigela larga e esmaga qualquer pedaço que ainda esteja inteiro, junta o açúcar, as gemas e bate tudo bem, acrescenta o sumo e a raspa de uma laranja, o vinho do porto e envolve bem.

Agora acrescenta a farinha, a amêndoa ralada, os frutos secos, por fim acrescenta as claras em castelo envolvendo com cuidado para não perder o ar.

Agora aquece o óleo e frita colheradas da massa até esta ficar dourada.

Depois retira e põe em papel absorvente para retirar o excesso e enquanto quentes depois passa por açúcar e canela e põe numa travessa prontos a servir.

Ingredientes

300 g de abóbora

Sumo de duas laranjas

2 colheres de sopa de aguardente,

200 g de farinha com fermento

1 colher de chá de fermento em pó

4 ovos

óleo para fritar

canela em pó e açúcar para polvilhar

Preparação

Começou por cortar a abóbora em pedaços pequenos que colocou num tacho e levou a cozer em água com um pouco de sal.

Depois da abóbora estar cozida, escorreu a água, triturou a abóbora e adicionou a aguardente, o sumo das laranjas, a farinha e o fermento, de uma só vez batendo energicamente com uma colher de pau.

Sem parar de bater, adicionou os ovos, um a um e bateu a massa até esta ter absorvido completamente os ovos.

Deixou a repousar cerca de 4 horas.

Para fritar, com a ajuda de uma colher de sopa, retirou colheradas da massa e fritou em óleo quente e deixou fritar até ficarem bem douradinhos e crescidos.

Escorreu sobre papel absorvente e depois passou as filhoses por uma mistura de açúcar e canela em pó.

Estão tão boas que só apetece é continuar a comê-las durante a tarde...

Filhoses de forma

150g de farinha

150g de leite

10g de água ardente ou Vinho do Porto

3 ovos

Açúcar e canela para polvilhar/envolver

Colocar todos os ingredientes numa taça e bater muito bem até estar uma massa macia e homogénea.

Pôr uma fritadeira em lume baixo com pelo menos 3 dedos de óleo de altura. Colocar a forma lá dentro para ir aquecendo.

Deitar a massa num prato (usei um prato de sopa) e colocar a forma quente e molhada no óleo, até cerca de dois terços da altura da forma, SEM NUNCA ULTRAPASSAR O METAL, i.e., a forma nunca deve mergulhar por completo na massa. Voltar a pôr a forma no óleo e sacudir ligeiramente para soltar a massa. Não convém fazer mais de duas de cada vez, o que não é dramático, uma vez que ficam prontas em menos de nada. Retirar do óleo para um prato com papel absorvente e depois, ainda quentes, polvilhar de açúcar e canela (agradeço estes pequenos passos ás minhas grandes ajudantes, que apesar de irem petiscando, fizeram um excelente trabalho!!!!). Repetir a operação até terminar a massa.

Bom apetite!